< Manual do Espaço e do Tempo: Paranoia do Sonho 48786176845345376486374786mn

17 fevereiro 2006

Paranoia do Sonho 48786176845345376486374786mn





Estiquei o meu corpo na cama. Vi a luz..a entrar... foi ai que me apercebi que tinha acordado! ouvi cada som...senti cada ritmo...estava longe...mas ao mesmo tempo perto.
gritei silenciosamente...imaginei o eco desse grito no vale azul...era como encher o quarto vazio cheio de sonhos...
fechei os olhos...
acordei na banheira...a agua formou petalas de rosas...era vermelha a sua cor...
Bateram a porta... gritei pela espera...entraram nuvens quando abri...desenhei princesas nas nuvens...e inalei cada perfume seu...
apaixonei me pela preferida...era inexistente...
vi um sorriso a flutuar no céu...que brincava ao esconde esconde com uma foca...
apareci no espelho do quarto da primavera...aguardei pela demora...o tempo atrasou se...enganou se na rua e na porta do sonho próprio...iniciei a loucura com espadas de borracha que falavam umas com as outras...juntaram se curtaram a folha por aqui...e fizeram me esquecer as palavras.

3 Comments:

Blogger AMS said...

Excelente a ideia de acordar numa banheira de pétalas de rosa.
Gosto
António

01 março, 2006 16:23  
Blogger AMS said...

Dei uma vista geral pelo blog e gostei. Vou voltar para ler tudo,desde o princípio,com maior atenção.

01 março, 2006 18:26  
Blogger ' Claudjinha said...

'Sonho

Tudo começou num sonho, porque tudo assim começa.
Ou então num momento em que estava na barreira que separa estes dois estados físicos e psicológicos: estar acordado e estar a dormir. Sonhei que estava morta e que saía do meu próprio corpo; via-me a dormir; conseguia falar para mim mesma como se fosse outra pessoa, outro corpo, outro espírito, outra alma no meio da escuridão. Talvez porque dormir seja morrer vivo, naquela noite eu permaneci viva fisicamente, mas há muito que a minha mente estava no outro mundo, no transcendente. Nesse mundo, que nos transcende e que não conseguimos alcançar no estado desperto. Acordei (ou será que devo dizer “voltei à vida”?), por momentos, e tive a estranha mas, ao mesmo tempo, agradável sensação de já ter podido estar fora do meu corpo e falar comigo como um espírito separado de mim; e, no entanto, eu sabia que estava ali deitada e imóvel, como todas as outras noites, no mesmo sítio, na mesma posição, a ouvir a tal voz: a minha voz.

Abri os olhos, vi um pequeno foco de luz vindo da janela. Era a luz do luar? A luz da noite? A luz da própria escuridão? Ou uma luz que eu própria inventei para poder vê-la quando voltasse a mim? Fechei os olhos e pensei que tinha de voltar a adormecer rapidamente. E assim caí num sono profundo, tão profundo e escuro como os fundos de um Oceano, ou até mesmo tão profundo como o espaço que há entre as estrelas numa noite de céu limpo, talvez uma noite como aquela. Aquela que eu nunca esquecerei.

Lembro-me de ter a sensação de poder viajar no espaço, no tempo e na minha própria mente, mesmo sabendo que não me conseguia mover e estava sempre no mesmo sítio, a dormir. Talvez estivesse no plano que existe a seguir àquele em que nós vivemos, mas sabia disso. E senti-o.

Lembro-me de tudo e, de repente, tal como todos os sonhos são, esqueci-me de tudo.'

Adorei este blog ;)

03 junho, 2007 17:17  

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